O Sonho

_Lizza? Lizza? Acorde por favor. Dizia tia Catherine, acordei sem entender mais nada, me perguntava como fui parar em casa se estava na casa de Dylan.

_Como vim parar aqui?, Onde está o Dylan?.Perguntei a ela.

 _Você estava na casa dele, fazendo pesquisas, quando você desmaiou e ele trouxe você para casa, está sentindo alguma dor?

 _Não, Só estou um pouco tonta.

 _Tome isso, vai se sentir melhor.

 Ela me deu um chá que mas parecia puro féu,depois de ter tomado um banho e pensado sobre tudo que se passava comigo, subi para o meu quarto, deitei em minha cama e adormeci.

 Eu estava em um túnel muito escuro, eu apenas andava á frente, quando enxerguei uma luz intensa, que começou a se aproximar cada vez mais perto de mim e dela saiu uma mulher muito bonita,com cabelos compridos e olhos claros, parece que eu a conhecia de algum lugar mais eu não conseguia lembrar de onde, ela dizia para que eu tomasse cuidado:

_Cuidado? Com o que?

Eu perguntava, a ela e eu tive um enorme espanto, pois ela me mostrou a mesma em que me enviaram no bilhete anônimo. e sem dizer mais nada ela partiu e eu a segui até a luz em que ela veio até mim, e num desespero profundo eu... acordei?

 Era tudo um sonho, olhei no relógio para ver que horas eram, era 05:00 horas e ainda era cedo para ir á escola, então decidi matar minha agônia, sobre o mistério daquela imagem. Desci para pegar o laptop de Catherine e iniciar minhas próprias pesquisas, e ao pegar o notebook da mesa caiu um papél de dentro dele, era um documento dizendo para Catherine comparecer ao departamento de perícias, na assinatura do chefe Carlos tinha um carimbo e fiquei zonza ao ver aquilo, era a imagem que veio no bilhete, a mesma imagem que a mulher do meu sonho dizia para que eu tomasse cuidado, naquele momento minha voz não saía, minha decisão era permanente e eu não iria descansar enquanto não descobrisse o que significava aquela imagem e qual era o perigo que ela me oferecia.

 Eram 6:00 horas e Sue passou aqui em casa para irmos juntas para á escola, na aula da senhorita Dyngo eu não conseguia ao menos pensar em equações do primeiro grau, eu não conseguia tirar aquela imagem da cabeça. No intervalo, eu não consegui engolir nenhum grão de arroz, e a água em minha boca se tornava amarga.

_Aflita?

 Disse Dylan com sua fria voz. Mordi os lábios levemente para não contar sobre a imagem.

_Incômodada!

_E qual é o seu incõmodo?

_O jeito em que você foge de mim.

_Se você fosse ao menos esperta, não iria querer se aproximar de mim.

_Mas eu quero.

_Não deveria.

_Não ligo para o que devo ou não fazer.

_Você não entende.

_E nunca vou entender, se você não me explicar.

Ele se calou e daquela boca o silêncio falou mais alto.

_Não importa. E mais uma vez ele foge do assunto e dessa vez eu percebi que ele realmente estava escondendo alguma coisa que eu estava prestes a descobrir.

 _Irei em Naperville, na casa onde foi encontrado o corpo e sua mãe.

 _Posso ir?

_Acho melhor não.

 _Por favor?

 _Tudo bem, partimos ao anoitecer, tentar não deixar pistas.

 _Tá.

 E ele me beijou na bochecha,e sorri para ele, e eu me senti como se estivesse completa, e foi assim todas as vezes perto de mim, meu coração batia forte mas lentamente, e cada segundo perto dele, me fazia perder a noção do tempo, por que de tudo que há em mim, ele é o que me faz ser melhor.

Anoiteceu, e eu tinha que arrumar um motivo parasair. Sue me ligou e me chamou para tomar um sorvete com Maya e ela, e esse foi o que eu disse a Catherine. Nós fomos a sorveteria, depois eu disse para Sue que iria para casa, ela insistiu me levar com ocarro de Silvia, mas agradeci e disse que poderia ir sozinha, chegando ao outro lado da ponte que fica de frente a sorveteria onde Sue e Maya estavam, e lá estava o carro de Dylan, um Porshe preto. rapidamente ele abriu a porta do carro para mim.

_Vamos?

_Sim.

Depois de uma hora de viagem chegamos em Naperville.