O Encontro

Sue me olhou espantada, e derrepente essa voz que ouvi atrás de mim:

_ É isso o que procura?

Meus olhos brilharam, da minha boca não saiam sons me virei para ver a pessoa que me deixou totalmente indisponibilizada de falar aquele momento, que fez meu coração disparar aceleradamente, me virei e vi um rapaz com uma palidez anormal, olhos verdes e brilhantes, cabelos negros e boca vermelha como a maça mais vermelha que eu já tinha avistado e que eu teria um desejo delirante de provar.

Aquela voz mais uma vez falou e eu estava indignada, tentando decifrar aqueles olhos.

_Você está bem?

 _Sim

E ele derrepente desapareceu . Meus olhos tentarão procura-lo e por um estante percebi que perto dele minha vida parou.

_Dylan Baker. disse Sue.

_Ele estuda na nossa escola e provavelmente será da sua sala.

_Ei (Sue tentando chamar minha atenção, que naquele momento estava com aquele lindo rapaz)

_Não se iluda, os Bakers são muito reservados.

_Reservados?

_Todas as meninas do São Magnum já tentaram ficar com ele, ou pelo menos o irmão dele Thiago Baker , mas nenhuma conseguiu eles nem olham para elas, parece que nenhuma é boa o suficiente para eles.

_Eu não pensei Eu. .E. . Ele! (Disse a mentira mais inválida do mundo, pois até o mais cego dos cegos veria que eu fiquei completamente apaixonada por ele).

_Lizza, eu vi como você olhou para ele, você ficou completamente imobilizada.

_Pare de falar bobagens Sue, vamos embora.

Então peguei a chave da caminhonete de Catherine e partimos para casa. Quando cheguei em casa, Catherine já estava me esperando em sua poltrona verde musgo que ela acostumava sentar quando estava brava com algo que o deixara chateada.

_Onde estava?

_Na mercearia do Billy comprando as coisas da lista.

_Por que demorou tanto? (Ela disse com um tom arrogante)

_Encontrei Sue!

_Vá para seu quarto!

Subi para meu quarto, Catherine chegou a porta do meu quarto:

_Seu pai mandou um beijo.

_Quando ele vai vir aqui?

_Lizza, seu pai é um homem muito ocupado. .

Não deixei ela terminar a fala em que ouvi a vida inteira.

_É ele é, o grande advogado Lúcio Moryson não tem tempo para ver sua filha, para saber pelo menos se estou viva. _Lizza, seu pai te ama muito ele jamais te esquecerá, agora vá dormir para acordar cedo para a escola amanhã.

_Boa noite.

_Boa noite.

Não queria adormecer, pois temia perder a imagem daquele rapaz em que vi de manhã, eu estava se perguntando porque tinha ficado daquele jeito, como se os olhos dele estivessem me ipnotizado, Por que ele sumiu?, Seria ele um simples rapaz?, ou Seria um rapaz por quem roubou meu coração, com seu olhar inebritante.

Dylan Barker, o nome não sai-a de minha mente.

Adormeci. .

Abri os olhos e vi que estava em uma floresta sombria, árvores secas e muitos passáros negros, esses passáros voavam para um caminho escuro da floresta, um deles pousou em minha mão e voou, como se fosse para eu segui-lo,eu o segui andei para o lado mais escuro da floresta. Quando cheguei ao lado, onde os passáros pousaram, percebi que estavamos em uma praia, derrepente um clarão veio da escuridão e veio o rapaz que tinha visto hoje de manhã, ele se aproximou de mim e acariciou minha face.

_Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!

Tocou o alarme que anunciava para me acordar e se arrumar para ir para a escola. Despertei, e percebi que tinha sonhado com Dylan Baker, Por que sonhei com ele? Aquilo era um sinal? Se era mesmo um sinal o que queria dizer? Me arrumei para ir para a escola, deixei um bilhete em cima da minha cama para Catherine dizendo que ia para escola e parti com Sue para a escola, mal cheguei e o sinal já tocou. _Lizza a sua sala é no primeiro corredor do segundo andar, primeiro ano sala B12. Se despedimos e parti a procura da minha sala. E lá estava, segundo andar sala B12. entrei nela e derrepente percebi que a sala toda ficou em silêncio, tomei coragem e sentei na última carteira da segunda fileira, o professor George Benson me chamou: _Elizza Moryson? _Lizza! _Tudo bem, Lizza quer se apresentar a turma? Eu não queria me apresentar, o que eu iria dizer?, moro com minha tia , meu pai trabalha em Washington e nem liga para mim?, tenho só uma amiga que é a filha da minha visinha?. Definitivamente eu não poderia dizer isso, respirei fundo, e as palavras começaram a sair da minha boca. _Oi, meu nome é Lizza Moryson, tenho 17 anos e moro no lado oeste de... Nessa hora chega o rapaz que eu tinha encontrado na manhã passada, Dylan Baker, fiquei muda e meus olhos naquele momento só davam atenção a ele. _É só isso senhorita Moryson?. Disse o professor Gibson. Balancei a cabeça afirmando que sim e sentei rapidamente. Na hora do intervalo Sue me apresentou seus amigos do segundo ano. Ashley era adorável, baixa, branca, com cabelos compridos e ondulados, encantadora conhecida por ser a melhor jogadora do time da escola. Tony, alto, magro, com seus óculos (que mais embaçam a sua visão, do que os fazia enxergar como alguém normal), capitão do clube do livro, e por isso era chamado de nerd. Maya era a mais bonita, parda de cabelos ondulados, a mais tímida e quase não falava, por isso todos da escola a chamavam de anti-social. Sue tentava ser popular, falar com todos mais era um fracasso. Se tratavamos muito bem, falavamos sobre as lições e algumas matérias, mesmo não sendo da mesma turma. E aquilo se repetia todos os dias, eu apenas observava, Dylan de longe e não se falavamos. Em uma tarde desses dias, cheguei em casa falei com Catherine e subi para meu quarto, o telefone tocou e desci a escada para atende-lo (talvez se fosse meu pai eu falaria com ele). Catherine foi mas rápida, era meu pai eles conversaram, mais não consegui ouvir nada, mas derrepente ouvi ela falr sobre ir na delegacia falar com o chefe Baker, meus olhos se arregalaram nessa hora, se era um Baker deveria ser algum familiar de Dylan.